A LAJE
Realização – Máquina de Louco
Autores – Russo Passapusso, Emicida, Kandace Lindsey
Intérpretes – BaianaSystem, Emicida, Melly, Kandace Lindsey
Voz – Russo Passapusso, Emicida, Melly, Kandace Lindsey
Synth e Sampler – SekoBass
Guitarra – Junix
Programação e Synths – Daniel Ganjaman
Minimoog e Clavinet – Ubiratan Marques
Sax – Nilton Azevedo
Trombone – Matias Traut
Trompete – Rudney Machado
Sax Tenor e Barítono – Vinicius Freitas
Percussão – Ícaro Sá
Tímpano – Érica Sá
O artista EMICIDA foi gentilmente cedido por LABORATÓRIO FANTASMA.
A Laje
Analisando o céu azul
Gente tirando da fonte
E o amarelo das estrelas
Gente de baixo da ponte
Vôo no verde do mar
Vantagem que nem me conte
No vermelho que mata
Maldade que nem me conte
Analisando o céu azul
Gente tirando da fonte
E o amarelo das estrelas
Gente de baixo da ponte
Vôo no verde do mar
É Vantagem que nem me conte
No vermelho que mata
Maldade que nem me conte
Eu tava lá em cima da laje admirando o horizonte, gente
Na cobertura, gente debaixo da ponte, gente
Comprando água, gente tirando da fonte
Gente contar vantagem
Vantagem que nem me conte
O mutirão daquela casa é do tijolo até o rejunte
E só pra mudar de assunto
Eu quero ver é gente junto, gente
Que na batalha panca o dente na corrente
Urgente, gente
Que na batalha panca o dente.
Eu não sou vassalo
E não vacile não, vassalo
Oscile na cena, ressalto
Saia da cena do assalto
Quando acontece é de repente
Não pode pedir dois alto
Acontece de repente,
Não pode pedir
Analisando o céu azul
Gente tirando da fonte
E o amarelo das estrelas
Gente de baixo da ponte
Vôo no verde do mar
Vantagem que nem me conte
No vermelho que mata
Maldade que nem me conte
Analisando o céu azul
Gente tirando da fonte
E o amarelo das estrelas
Gente de baixo da ponte
Vôo no verde do mar
É vantagem que nem me conte
No vermelho que mata
Maldade que nem me conte
Quem vai dar mais?
Quem pergunta?
E quem concorda?
Pergunte ao ser humano
No final quem rói a corda?
Diz quem
Quem vai dar mais?
Quem pergunta?
E quem concorda?
Quem concorda
Quem rói a corda?
Quem vai dar mais?
Quem pergunta?
E quem concorda?
Pergunte ao ser humano
No final quem rói a corda?
Diz quem
Quem vai dar mais?
Quem pergunta?
E quem concorda?
Quem concorda
Quem rói a corda?
Quem vai dar mais?
Quem pergunta?
E quem concorda?
Pergunte ao ser humano
No final quem rói a corda?
Diz quem
Quem vai dar mais?
Quem pergunta?
E quem concorda?
Quem concorda
Quem…
Melhor que comprimido é minha caneta!
Quem vai vingar os oprimidos é o planeta
Sampa estampa quanta anta a pampa nessa treta…
Quem leva as crianças não é o Boi da Cara Preta…
É o Estado!
Ouvindo “vai pra Cuba” dos pateta
Desviaram a bola e quer pedir tiro de meta
Se o ouvido é lúcido, perdidos vão as besta
Meu país derrapa, faz a curva sem dar seta
Quantas vez num fomo cemitério de poeta
Nascedouro sério de ideia obsoleta
Mesmo sem um mapa, seguimos escravo da meta
Estranha quando apanha, cê caiu na mó boqueta
Pobre é engrenagem aqui, eu sonho de xereta
Ouça Yanomamis depois vamos ver a Greta
Estupido Cupido te fez amar o capeta
Dá ruim quando volta tipo Efeito Borboleta
Meus mano barulha memo chega igual lambreta
Drink colorido, pele escura e aba reta
Na grelha cochicha a bisteca e a chuleta
Ca mais-mais do lado nesse sol tá mó Tieta
Capitão de Areia, minha dieta foi polenta
Esperança é os “pivete” aí correndo, espoleta
Pega essa visão pra ficar longe da gaveta
Mira no horizonte, que na Laje eu sou um cometa
Analisando o céu azul
Gente tirando da fonte
E o amarelo das estrelas
Gente de baixo da ponte
Vôo no verde do mar
Vantagem que nem me conte
No vermelho que mata
Maldade que nem me conte
Analisando o céu azul
Gente tirando da fonte
E o amarelo das estrelas
Gente de baixo da ponte
Vôo no verde do mar
É vantagem que nem me conte
No vermelho que mata
Maldade que nem me conte
Soul
Oh, this sky is blue (yeah, yeah)
Ser humano pede a paz
A terra berra
Há guerra derramando sangue
Toda vez que tem dinheiro na história
Rói a corda
No começo do seu lado
E no final quem rói a corda?
O vilão da segurança
É o polícia que te aborda
O milhão que enche a pança
Do político calhorda
Diz que é feliz quando dorme
E quando acorda
Bota implante no nariz
E no final é só discórdia
Diz que é feliz quando dorme
E quando acorda
Bota implante no nariz
E no final
E no final
E no final