Realização Máquina de Louco
Autores – Russo Passapusso, Alice Carvalho, SekoBass
Intérpretes – BaianaSystem, Anitta, Alice Carvalho
Sampler – Obra “Você só começa quando eu começar” de Zé Pretinho da Bahia (Editora Corisco) / Fonograma Direitos Reservados
Voz – Russo Passapusso, Anitta, Alice Carvalho
Synth, Sampler – Russo Passapusso
Bass, programação de Beat, Synths, Fx – SekoBass
Guitarra – Junix
Cavaquinho – Pretinho da Serinha
Synths e sampler – Daniel Ganjaman
Bateria – MangaDrums
Percussão – Ícaro Sá
Backing Vocals – Tita Alves, Ângela Lôpo
BALACOBACO
Tô chegando de lá, e trago realmente um pagode bem incrementado, que começa mais ou menos assim
Hoje vai ter balacobaco
Tem pandeiro e tem cavaco
Samba de prato
Ninguém vai dar pitaco
Balacobaco
Pandeiro tem cavaco
Samba de prato
Ninguém vai dar pitaco
Pitaco, pitaco
Ninguém vai dar pitaco
Pitaco, pitaco
Bateu, subiu, ficou no vácuo
Fraco, fraco, fraco
Eu tô firme e não fico fraco
Bato a meta de aba reta
No peito um colar de prata
Não importa o que você sabe
O que importa é o que você faz com o que sabe
Não importa o que você tem
O que importa é o que você faz com o que tem
Eu sei que preciso das notas
Eu sei que você não me nota
Eu sei que esse mundo dá voltas
O mundo dá voltas, o mundo dá voltas
O mundo dá voltas, o mundo dá voltas
O mundo dá voltas
Hoje vai ter balacobaco
Tem pandeiro e tem cavaco
Samba de prato
Ninguém vai dar pitaco
Balacobaco
Pandeiro tem cavaco
Samba de prato
Ninguém vai dar pitaco
Pitaco, pitaco
Ninguém vai dar pitaco
Pitaco, pitaco
Bateu, subiu, ficou no vácuo
Ficou no vácuo
No pandeiro, no cavaco
No atabaque, na cuíca
Subindo o Navio Pirata
E eu não me importo
Não perco o foco
Nem no sufoco
Pague o meu troco
Eu sei que preciso das notas
Eu sei que você não me nota
Eu sei que esse mundo dá voltas
O mundo dá voltas, o mundo dá voltas
O mundo dá voltas, o mundo dá voltas
O mundo dá voltas
Glamour com o meu sofrimento
É a estrela de horário nobre
A história de um povo pobre
Ditada por quem me devia
Minha dor numa galeria
Preencheu o seu bolso de bem
Familícia lhe faz de refém
Minha família quase não se cria
Solo câmbia se tu aquí mira
Que o teu câmbio não chega no Norte
No Nordeste tem falta de aporte
Mas excesso de cultura e raiz
Eu viajo por esse país
Em um flow retirante high tech
Monocromo na cor da minha veste
Pra palavra ser força motriz
O seu like não me viraliza
Não esqueço de onde eu vim
Eu prefiro a cachaça à gin
Com latino estreito a divisa
Pra esse aboio que não cicatriza
Eu sou Robin Hood do agreste
Faço com arte, espalho a peste
Do passado que me trouxe aqui
Do futuro, não dá pra fingir
Vou valer toda a sua moeda
Partilhar com os meus toda prata
Que brilha na selva de pedra