Realização – Máquina de Louco
Direção Musical – Russo Passapusso
Produção Musical – Daniel Ganjaman (Exceto Seiji & Kalaf em “Porta-Retrato da Família Brasileira”)
Co-produção Musical – Russo Passapusso, Sekobass
Arranjos e Orquestração – Maestro Ubiratan Marques
Direção de Gravação – Sekobass
Engenheiro de Mixagem – Daniel Ganjaman e Pedro Garcia (exceto na faixa Magnata, mixado por Buguinha DUB)
Engenheiro de Masterização – Fernando Sanches
Engenheiro de Mixagem e Masterização em Atmos na faixa “Batukerê” – Beto Neves
Gravado em A Lagoa Grande Estúdio por Paulo Eduardo da Rocha Silva; Orí Estúdio por Victor Vaughan e Apu; Estúdio Sound Department por Gabriel Fernandes Nascimbeni; Estúdio El Rocha por Daniel Ganjaman; Estúdio Ilha dos Sapos por PC; Estúdio Máquina de Louco por Sekobass; Paraíso dos Novos Ricos por Damien Seth; Black Service Studio por Raul Guimarães; Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos por Victor Vaughan e Regivan SantaBarbara
Direção Criativa – Filipe Cartaxo, Russo Passapusso
Direção Artística – Russo Passapusso
Produção Executiva – Roberto Barreto, Lohana Schalken
Artístico & Repertório – Lohana Schalken
Produção Artística – Carina Palmeira
Assistente de produção – Claudia Santarosa
Clearance – Armando Castro/Máquina de Louco
Direção de Conteúdo – Russo Passapusso, Filipe Cartaxo
Direção de Arte – Filipe Cartaxo
Artista convidado/Ilustrações – Cau Gomez
Artista convidado/edit/vfx – CORE
Direção Técnica/Criativa de Animação 3D – Tiago Canzian (ARKx)
Artistas 3D – Haroldo Braga, Letícia Matsuoka
VFX – Guilherme Bermud
Fotos e Vídeos: Filipe Cartaxo, Hudson Rodrigues, Icaro Soares, Jardel de Souza, João Tatu, Llano Munoz, Murilo da Paz, Pedro Soares, Russo Passapusso, Rafael Ramos
Comunicação Digital – Digimakki
Assessoria de Imprensa – Marina Santa Clara
Administrativo/Financeiro – Janela do Mundo
Assessoria jurídica – BCCM advogados
Selo – Máquina de Louco
Editora – Máquina de Louco/UMPG
Distribuição Digital – Altafonte
A faixa “Batukerê” abre o disco, em seu primeiro ato, com um convite ao sonho, um convite a pessoas de toda fé a celebrar a vida através desse toque. O querer batucar. O canto ancestral que torna presente a força e a esperança em tempos de guerra. Lançada como single às vésperas do Carnaval de 2024, é ela quem marca o começo deste novo ciclo de criação, iniciado no “Sambaqui Show”, espetáculo que estreou no dia 2 de julho de 2023, simbolicamente o bicentenário da independência da Bahia, que tem como seu grande legado o reconhecimento da participação popular, notadamente dos povos negros e indígenas. O “Sambaqui Show”, por sua vez, é um desdobramento do “Sulamericano Show”, espetáculo que levou para a estrada o disco “O Futuro Não Demora”.
Em seguida somos conduzidos ao despertar, a olhar o céu azul, as estrelas, com “A Laje”e suas guerras, suas contradições. Na descida para o asfalto, um mergulho na “Praia do Futuro”. Na comunidade, o “Porta-Retrato da Família Brasileira”. Na corrida pelo dinheiro, “Magnata”, a percepção de ser “Agulha” no “Palheiro”.
“Pote D’Água”, então, vem mostrar que na família sempre haverá abrigo. Em “Cobra Criada/Bicho Solto”, o equilíbrio, marcar posição: é preciso saber jogar o jogo, mas sem nunca deixar de ser bicho solto. E nossa jornada vai chegando ao fim, ou voltando ao começo, quando “Balacobaco” anuncia o Carnaval. A certeza de que “O Mundo Dá Voltas” para encontrarmos em “Ogun Nilê” a paz. O passado que o futuro ainda não alcançou. Um álbum que é o retrato da força das pessoas em sua passagem pelo mundo e do que as move por tantos caminhos, tantas batalhas. As voltas para um acerto de contas, as voltas para o mesmo lugar ou um outro completamente diferente, a capacidade de girar como a essência do sentido do mundo.